Aqui era um quilombo. Veio preto da Bahia, de Espinosa, dessas cidades antigas, baianas, da Vila do Urubu, de Grão Mogol. Vieram. Ninguém sabe. Fugiam da casa e iam para aqueles quilombos de pretos, esses lugares onde tinha epidemia e que ninguém queria morar. Nesses desertos. Eles chegavam e ocupavam. Assim é que eles chegaram aqui, como chegaram nos lugares por aí afora, no meio da mata da Jaíba
(Clemente Batista, do Quilombo Brejo dos Crioulos).
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Terra quilombola. Comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia Fotografia de Elisa Cotta.
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Vagem e semente. Comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia – MG. Fotografia de Elisa Cotta.
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Feijão crioulo. Comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia – MG. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Terra. Comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia – MG. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
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Visita a comunidade Quilombola de Brejo dos Crioulos, município de Varzelândia e São João da Ponte em 24 de maio de 2007, para atividade de pesquisa sobre Etnopedologia, que envolveu estratificação dos ambientes com base nos critérios quilombolas, coordenado por Irene Cardoso da Universidade Federal de Viçosa e Laudiceio Matos pesquisador vinculado ao INCRA. Fotografia de Elisa Cotta.
As comunidades quilombolas encontram-se espalhadas por todos os municípios que compõem a mesorregião do Norte de Minas, local onde há a maior concentração de quilombos em Minas Gerais, com maior número no vale do rio Verde Grande.
Isso ocorre porque a existência da endemia de malária no interior da vegetação de caatinga arbórea, principalmente, mas também, caatinga arbustiva, propiciou o afastamento da população branca e indígena do interior da chamada Mata da Jaíba. Por conta disso, existia na região uma barreira natural de proteção às comunidades negras refugiadas da escravatura. Essa realidade muda com o processo de modernização conservadora vigente no Brasil a partir do regime militar.
Em decorrência da diversidade de ambientes onde as dezenas de comunidades quilombolas se fixaram, há diversas dinâmicas estruturantes de seus modos de vida. Vinculados ao padrão produtivo regional de criação de gado bovino e agricultura para reprodução familiar e social em cada coletividade, historicamente, nos diversos ambientes desenvolveram conhecimentos propícios à garantia da vida, utilizando-os interdependentemente para o criatório de animais, para o plantio agrícola, para a pesca e para a caça.
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Algodão em flor. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana, da comunidade de São Sebastião, colhendo algodão. Município de Monte Azul – MG. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana, da comunidade de São Sebastião, colhendo algodão. Município de Monte Azul – MG. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana, da comunidade de São Sebastião, mostra algodão colhido. Município de Monte Azul – MG. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana, da comunidade de São Sebastião, manuseia algodão. Município de Monte Azul – MG. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Transformação do algodão em tecido. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Transformação do algodão em tecido. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Transformação do algodão em tecido. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana e seu neto, ngelo Ezequiel, trabalham o algodão. Município de Monte Azul, Minas Gerais. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Algodão no arco. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Joana trabalhando algodão e o transformando em tecido. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Joana transforma algodão em fio. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana enrolando o fio de algodão no carretel. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Joana segura bola de fios de algodão que ela mesma produziu. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Villa, da comunidade de Malhada Grande, transformando algodão em fio. Município de em Catuti – MG. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Villa, da comunidade de Malhada Grande, transformando algodão em fio. Município de em Catuti – MG. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Villa e seu tear, na comunidade de Malhada Grande, Catuti – MG. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Villa e seu tear, na comunidade de Malhada Grande, Catuti – MG. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Villa mostra sua produção com o algodão quilombola. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Villa mostra sua produção com o algodão quilombola. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Dona Joana segura um fio de algodão. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Algodão do Quilombo de Gurutuba. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Algodão do Quilombo de Gurutuba. Fotografia por Luciano Dayrell.
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Dona Villa, tecelã da comunidade de Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Da esquerda para direita: Eliana Fernandes de Maria de Fátima (de Malhada Grande, Catuti), Silvana Soares, Fidelicia de Oliveira, Miliana de Jesus e Joana de Deus. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Tecidos produzidos pelo Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Algodão e tecidos produzidos pelo Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Fidelícia de Oliveira, integrante da Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Eliana Fernandes, integrante da Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de Malhada Grande, município de Catuti – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Maria de Fátima Freitas, ou Tia Fia, integrante da Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de Malhada Grande, município de Catuti. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Lorrane de Oliveira, jovem comunicadora e colaboradora do Museu Vivo, da comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul. Fotografia de Luciano Dayrell.
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Algodão fiado pelo Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Tecido produzido pelo Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Tecido produzido pelo Grupo de Mulheres na Associação de Mulheres Quilombolas na comunidade de São Sebastião, município de Monte Azul. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
No extenso Território Negro da Jahyba, as famílias negras historicamente se organizaram em torno dos furados, denominação regional para as dolinas surgidas com o rebaixamento dos tetos das cavernas existentes, onde realizavamsistema produtivo: agricultura; extrativismo; pesca e caça, então abundantes na região. Mas, também, há um número significativo de comunidades nas margens do rio São Francisco e, em menor quantidade, nos planaltos da região. Nas margens do rio São Francisco, elas se adaptaram às cheias e vazantes, realizando processos transumânicos entre as margens do rio e as terras firmes, enquanto que no interior do vale do rio Verde Grande e nos planaltos, são os períodos de chuvas e secas que marcam as estratégias de vida.
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Azelito Ribeiro, folião de batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Azelito Ribeiro, folião de batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Azelito Ribeiro, folião de batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Grupo de Batuque da comunidade quilombola São Sebastião, município de Monte Azul – MG. Fotografia de Lorrane de Oliveira.
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Festa de São José na comunidade Língua D’água, município de Monte Azul. Fotografia de Luciano Dayrell.
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Bandeira com imagem de São José. Festa de São José na comunidade Língua D’água, município de Monte Azul. Fotografia de Silvana Soares.
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Crianças acendendo velas em torno da bandeira de São José que foi hasteada. Festa de São José (dia 19 de março) na comunidade Língua D’água, município de Monte Azul. Fotografia de Silvana Soares.
Nos períodos entre o cultivo e a colheita, assim como nos dias dos santos padroeiros de cada família ou coletividade, há realização de festas, seja como pagamento de promessas, celebração dos santos padroeiros ou simples festar, quando as famílias de lugares diferentes se encontram para atualizar os laços sociais que os unem.
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José da Cruz e seu neto, Marcos Júnior, membros de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande, no município de Catuti – MG. Fotografia por Luciano Dayrell.
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José da Cruz, membro de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande. Fotografia por Luciano Dayrell
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Marcos Júnior, membro de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande. Fotografia por Luciano Dayrell.
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José da Cruz e seu neto, Marcos Júnior, membros de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Tambor de batuque de Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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José da Cruz e seu neto, Marcos Júnior, membros de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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Batuque de Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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José da Cruz e seu neto, Marcos Júnior, membros de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande, no município de Catuti – MG. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
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José da Cruz e seu neto, Marcos Júnior, membros de grupo de folia de batuque da comunidade quilombola Malhada Grande. Fotografia por Lorrane de Oliveira.
A variação de ambientes e seus manuseios, os ciclos anuais do clima e a reprodução geracional do conhecimento construído propiciaram qualidade de vida para um grande número de coletividades.
Luta a partir dos anos 1960, além do processo de reordenamento ambiental a partir dos anos 1990, muitas das comunidades vivem hoje encurraladas em pequenas áreas e muitos dos seus membros são empregados nas fazendas como mão-de-obra barata. Esse processo de exclusão sociopolítica e territorial tem se agravado com a demora da regularização fundiária dos seus territórios pelo Estado e a não garantia de direitos, exigindo que essas coletividades acionem estratégias de sobrevivência e resistência para manutenção de suas identidades e modos de vida próprios.